quinta-feira, 6 de setembro de 2007


Sob a luz ténue da lua libertam-se as dores e o cansaço, as memórias e o tempo. As forças abandonam os membros e flutuamos nos nossos mais íntimos desejos. E há todo um prazer em fechar os olhos e sentir o repouso.
As silhuetas escapam-se para os lugares mais remotos e vivem as noites como se fossem dias. Por vezes encontram outras e vivem juntas aquela noite. Nascem, vivem e morrem alheias aos corpos que ainda repousam. Sentem tudo o que nunca sentimos e recusam-se a repetir a sensação na noite seguinte desprezando o nosso ansioso desejo de as rever. Somos obrigados a voar para longe na noite seguinte e a procurar outras silhuetas, memórias e sensações.
Quando as silhuetas voltam aos corpos e não adormecem, aquela noite torna-se dia. Acordamos e sentimos uma leve excitação ao percorrer a memória da silhueta esquecida.
se acordarem e sentirem que a silhueta não adormeceu, fexem os olhos e aproveitem a recordaçao que ainda não escapou, em breve tudo não passará de um sonho....

sábado, 1 de setembro de 2007

retratos a lapis de cor